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sexta-feira, 28 de maio de 2010

1º dia – Livro que mais gostei.



Eita! Decisão difícil! Eu ia colocar um da Nora, mas acabei de me lembrar que ele foi o mais caro, então resolvi postar sobre outro. Fui até o skoob ver a minha lista de favoritos e voltei ao meu primeiro pensamento: livro da Nora. – eu tenho culpa que ela é minha escritora favorita?

Só que o problema é que esse outro que escolhi faz parte da minha série favorita. (Que coisinha complicada essa)

Então, resolvi resgatar um livro da minha adolescência e que me lembrei recentemente ao comentar no blog da Luana... “O diário de Lúcia Helena”. Com certeza, este livro me marcou. Não foi só pela história, mas pelo que tive de fazer para poder ler - fora que eu já o li umas duas vezes depois disso.

Eu estudava em uma escola pública que possuía uma biblioteca, mas esta não emprestava os livros. A gente tinha que ler lá mesmo. O grande problema era que a biblioteca não abria no turno da tarde, pois não tinha funcionário, só abria pela manhã – na hora da minha aula – O que eu fazia? Eu matava aula e ia pra biblioteca ler escondido.

Quando eu achava que a aula não estava muito legal, eu fugia da sala – isso acontecia pelo menos uma vez ao dia e ia me esconder na biblioteca. Ficava lá no cantinho, curiosa para saber mais e mais o que Lúcia Helena iria contar em seu diário. Li todo o livro dessa forma e ainda o escondia debaixo da estante para que ninguém pudesse achá-lo e quando conseguisse dar outra escapada, ele ia estar disponível.

O que me encantava na história era a forma como Lúcia Helena narrava o seu dia-a-dia, sua implicância com Beto, seu melhor amigo, seu namoro com Mário Antônio, com quem ela quase se casa, a mudança de Beto, cuja razão ela desconhecia e depois descobriu o motivo, e finalmente, a descoberta de que na verdade aquela amizade era muito mais do que o que sempre acreditou.

Depois descobri que o livro faz parte de uma série. Li “A hora do amor” – a história na versão de Beto – e “A Hora da Luta”, mas não encontrei “A Hora Final”.

Com uma linguagem leve e direcionada aos adolescentes, Álvaro Cardoso Gomes me fez sonhar naquela época e abriu a porta para a minha paixão pelos livros.






1 comentários:

Luana Rodrigues Farias disse...

Eu tbm amei esse livro mas nao li os outros só descobri que tinha a pouco tempo atrás.

bjs