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domingo, 30 de maio de 2010

3º dia - O livro mais barato que comprei



Não lembro ao certo os títulos dos livros, mas os livros mais baratos que comprei custaram cinqüenta centavos. Sim! Cinqüenta centavos. Vou explicar: Aqui na minha cidade tem um homem que vende livros de banca usados. Ele tem um carrinho junto ao ponto de ônibus e vende não só livros como revistas usadas. Quando eu não tinha muito o que fazer, eu ia quase toda semana ao centro trocar os livrinhos que lia ou comprar outros. Eu escolhia os mais baratinhos, sem capa, pois a grana era pouca.

Passei um bom tempo lendo livros de banca, mas hoje eles já não me satisfazem tanto quanto antes, hoje prefiro os de livraria.

Para representar um desses livrinhos, coloquei a foto do “Casamento Ardente”, pois foi uma história q gostei e tem sheik. rsrs



sábado, 29 de maio de 2010

2º dia - O livro que mais odiei



Creio que falar que odiei seja muito forte. Não é que odiei, mas achei Gossip Girl MUITO fútil. Não consegui terminar de ler. Tentei, juro que tentei, mas não deu.

Tanto que acabei dando o livro de presente sem nem ao menos terminá-lo. O mais engraçado é que a pessoa que ganhou o livro amou a história e é louca pela série.

Os personagens são muito superficiais, não é um estilo que me agrade, e olha que eu gosto de chick-lit, mas Gossip foi demais pra mim.

Talvez o meu erro foi não ter terminado o livro. Talvez, se eu tivesse continuado, eu poderia até gostar um pouquinho, porém foi mais forte que eu.

Hoje evito abandonar. Por mais que queira, estou terminando as minhas leituras. Se eu não tivesse força de vontade, teria feito a mesma coisa com Opúsculo, largado de mão, pois é outro livrinho chato.


Até a próxima.




sexta-feira, 28 de maio de 2010

1º dia – Livro que mais gostei.



Eita! Decisão difícil! Eu ia colocar um da Nora, mas acabei de me lembrar que ele foi o mais caro, então resolvi postar sobre outro. Fui até o skoob ver a minha lista de favoritos e voltei ao meu primeiro pensamento: livro da Nora. – eu tenho culpa que ela é minha escritora favorita?

Só que o problema é que esse outro que escolhi faz parte da minha série favorita. (Que coisinha complicada essa)

Então, resolvi resgatar um livro da minha adolescência e que me lembrei recentemente ao comentar no blog da Luana... “O diário de Lúcia Helena”. Com certeza, este livro me marcou. Não foi só pela história, mas pelo que tive de fazer para poder ler - fora que eu já o li umas duas vezes depois disso.

Eu estudava em uma escola pública que possuía uma biblioteca, mas esta não emprestava os livros. A gente tinha que ler lá mesmo. O grande problema era que a biblioteca não abria no turno da tarde, pois não tinha funcionário, só abria pela manhã – na hora da minha aula – O que eu fazia? Eu matava aula e ia pra biblioteca ler escondido.

Quando eu achava que a aula não estava muito legal, eu fugia da sala – isso acontecia pelo menos uma vez ao dia e ia me esconder na biblioteca. Ficava lá no cantinho, curiosa para saber mais e mais o que Lúcia Helena iria contar em seu diário. Li todo o livro dessa forma e ainda o escondia debaixo da estante para que ninguém pudesse achá-lo e quando conseguisse dar outra escapada, ele ia estar disponível.

O que me encantava na história era a forma como Lúcia Helena narrava o seu dia-a-dia, sua implicância com Beto, seu melhor amigo, seu namoro com Mário Antônio, com quem ela quase se casa, a mudança de Beto, cuja razão ela desconhecia e depois descobriu o motivo, e finalmente, a descoberta de que na verdade aquela amizade era muito mais do que o que sempre acreditou.

Depois descobri que o livro faz parte de uma série. Li “A hora do amor” – a história na versão de Beto – e “A Hora da Luta”, mas não encontrei “A Hora Final”.

Com uma linguagem leve e direcionada aos adolescentes, Álvaro Cardoso Gomes me fez sonhar naquela época e abriu a porta para a minha paixão pelos livros.






Dez livros em dez dias



Ontem eu descobri um blog e encontrei nele um desafio muito legal. Sim!!! Eu amo um desafio. Por isso, resolvi participar do desafio “10 livros em 10 dias”.

Quando vi que o nome do desafio era esse, imaginei logo que teria que ler dez livros em tão pouco tempo, mas depois descobri que não é bem assim. O desafio foi proposto pela Luana do blog “Partes de um diário” e consiste em você falar sobre 10 livros que leu.

1º dia: Livro que mais gostou

2º dia: Livro que mais odiou

3º dia: Livro mais barato que comprou

4º dia: Livro mais caro que você comprou

5º dia: Livro que mais te fez ter atenção nele

6º dia: Livro que menos te fez ter atenção nele

7º dia: Livro que você mais recomenda

8º dia: Livro que você menos recomenda

9º dia: Série que você mais gosta

10º dia: Livro mais velho que você tem ou leu

O desafio começou ontem, mas creio que posso postar o meu livro hoje.

Ah... Tenho que repassar o desafio pra 4 blogs, segundo a regra.

Não sei se as meninas vão aceitar, mas repasso para a Nanda - Essencial e Particular -, Marci - Sem Milongas -, Izabella - Entre a nostalgia e a utopia -, e Natasha - Blog da Nat

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Segredo de Emma Corrigan



Desafio Literário: Maio/2010 - Livro reserva
Tema: Chick-Lit
Autor do Livro: Sophie kinsella
Editora: Record
Nº de páginas: 383


Aleluia!!! Desta vez foi diferente. Li um livro que não me decepcionou. Depois de duas tentativas frustradas (vide Opúsculo e Virgem por acaso), encontrei um livro que realmente me fez sorrir. Sorrir apenas, não. Me fez dar gargalhadas.

O segredo de Emma Corrigan” foi o segundo livro da Kinsella que li. (O primeiro foi “Lembra de mim?”) Escolhi e comprei o livro por indicação de uma amiga. (Tá vendo, Iarla? Não será dessa vez que irei te xingar, mas se “Marcada” for ruim, irei te “esculhambar” aqui. KKKKK) Brincadeiras a parte e voltando ao livro... “O segredo...” é muito divertido. Eu já estava meio que com o pé atrás com livros do gênero, mas a Kinsella me surpreendeu, pois na verdade, eu não esperava muito. Esperava algo parecido com “Lembra de mim?”. Porém, devo confessar que a Emma é muito mais engraçada que a Lexi e as suas tiradas são hilárias.

A história começa quando a “pobre” Emma, ao se ver “no caminho da luz” revela todos os seus segredos mais íntimos ao cara que está sentado ao seu lado no avião. Emma, no auge do seu desespero, sente que necessita colocar tudo pra fora. O que ela não imaginava era que o avião poderia não cair, e muito menos que o carinha pra quem ela praticamente “entregou toda a sua vida” era nada mais, nada menos que o seu chefe.

Já pensou? Você contar todos os seus segredos – e olha que Emma tinha MUITOS segredos – para o seu chefe?

Que sina a dela! Além de ter uma família “ausente”, em que a idolatrada é uma prima insuportável a quem é comparada e incentivada a seguir como exemplo, não ser muito bem sucedida no trabalho e uma colega que se sente a sua chefa, e outra de apartamento que é completamente maluca, Emma ainda passa pela desventura de ter se exposto tanto para Jack Haper, dono da empresa em que trabalha, mas que não conhecia.
Pensando que tudo poderia ruir, Emma tentou fugir de Jack o máximo que pôde, mas apesar do que ela poderia imaginar, na verdade, os seus segredos acabam inspirando-o. Emma o inspira e eles se envolvem à medida que vão se conhecendo. Quer dizer... Jack já conhece tudo sobre Emma, esta que não sabe nada sobre ele, pois o carinha é dado a ter seus segredos também.

Uma história deliciosa de se ler, com confusões, tiradas irônicas, leve e uma narrativa dinâmica, “O segredo...” me "prendeu" do início ao fim. Emma é um pouquinho de cada uma de nós. Quem não tem os seus segredos? Quem nunca mentiu pra agradar alguém? Quem nunca quebrou algo e fingiu que não soube de nada? Quem nunca mentiu o peso? Quem nunca disse que adorou um presente e simplesmente detestou? – Eita! Quase que me empolgo e conto alguns segredinhos meus.
Creio que por isso que Emma me cativou tanto, pois ela é muito parecida com qualquer uma de nós. Além de ser simpática, super bem-humorada e um pouquinho neurótica, dando à história um humor maior.

O segredo de Emma Corrigan” despertou em mim a vontade de ler mais livros da Kinsella. Não sei se gostarei dos outros, mas acho que vale a pena tentar. Pelo menos, desta vez, eu realmente me diverti com a leitura.

Agora é começar a leitura de "Doidas e Santas", da Martha Medeiros para o desafio do próximo mês.

domingo, 23 de maio de 2010

101 coisas em 1001 dias - 1º mês


Este post era pra eu ter feito a semana passada quando completou 1 mês do desafio, mas devido à correria, não tive como escrever. Então, hoje vou colocar em dia o que conseguir cumpri nesse tempo.
Na verdade, não consegui realizar muita coisa. Comecei tentando, mas acabei quebrando a “corrente”. Por exemplo: Passei duas semanas sem tomar refrigerante, só estava tomando no fim de semana, mas teve um dia que não aguentei. O vício em coca-cola foi maior que minha vontade. Comecei também a tomar café da manhã, mas como ta fazendo um friozinho esse mês, eu não estou acordando ficando mais na cama e acaba que não dá tempo de tomar café antes de ir trabalhar.
Tentei fazer meu exame de vista pra poder trocar de óculos, mas quem disse que o médico pôde me atender no meu único horário vago? (A coisa tá difícil)
Estou tentando chegar ao 57kg, mas também ta complicado. Ainda estou no 51kg. (muito magra) Muitos estranham porque eu quero engordar, mas não imaginam o quanto é horrível comprar uma roupa e uma semana depois ela está “sambando” em você.
Enfim... As únicas coisas que consegui foram assistir a alguns filmes, ler livros, escrevi duas cartas (só falta enviar), iniciei a minha meta de fé. E olha que já comecei “botando pra quebrar”. (minha irmã inventou de irmos andando à igreja, mas pense que ela se contentou em ir a uma igreja próxima de casa? Não! Imagina. Andamos mais de uma hora pra chegar na igreja. Ela simplesmente escolheu uma das igrejas mais longes da nossa casa. Não entro mais numa esparrela dessas).
Tentarei cumprir mais metas durante esse mês pra não passar vergonha no próximo post.

domingo, 16 de maio de 2010

Carta à minha melhor amiga,


Acabei de chegar de uma festa, já passa das 4 horas da madrugada e aqui estou eu, sentada em frente ao computador, pensando no que escrever pra você. Tá vendo como você é especial na minha vida? Eu poderia estar dormindo agora... E olha que estou com sono. (rs)

Ser, são quatro anos. Quatro anos mesmo? Parece que foi ontem que começamos a nos falar. O tempo passa muito rápido. Se bem que, ao mesmo tempo que parece que foi ontem, parece também que nos conhecemos a vida inteira.

Sabia que anda difícil escrever pra você? A cada dia que pa

ssa, isso se torna mais difícil. Não é porque eu não tenha nada a dizer. É simplesmente porque eu sempre me repito quando vou falar da nossa amizade e do sentimento que emana em mim. Afinal, nesses quatro anos de “convivência” nos falamos quase que todos os dias. Haja assunto, minha filha.

Mas eu queria te dizer uma coisa... Quer dizer, uma coisa não. Algumas...

Você sabe o quanto é importante na minha vida, o quanto a sua amizade é especial, o quanto a nossa amizade me ajudou e me ajuda sempre. Mas não sei se já te disse o quanto aprendi e aprendo com você todos os dias, e o quanto você me ajudou a me conhecer, simplesmente porque você me conhece mais do que eu mesma.

Foi com você e com as suas palavras que eu já percebi o quanto estava errada em certas situações, que eu refleti a respeito de algumas atitudes e, principalmente, foi e é com você que eu aprendo a ser amiga.

Sei que eu ando dando alguns “furos”, não “ando sendo a amiga que você precisa” ou pelo menos a que acho que eu deveria ser. Por mais que eu tente, por mais que eu queria “estar perto”, por mais que eu busque as palavras certas, algumas coisas me impedem, exemplo disso, é a distância e o tempo corrido do dia-a-dia. Mas eu queria te dizer que eu sempre estarei aqui, pra o que você precisar, mesmo que seja pra ficar calada compartilhando o silêncio. Eu sempre estarei aqui...

Queria ser uma amiga melhor pra você, queria poder te ajudar mais, tirar essa dor que você vem trazendo há algum tempo guardada no peito, porém, tem coisas que ultrapassam o meu querer e o meu poder. A única coisa que posso fazer, é estar aqui sempre (mesmo eu dormindo às vezes e deixando você falando sozinha. Foi mal, mas é que o cansaço bate e por mais que eu tente, o sono me vence), mas mesmo assim, sempre estarei aqui pra você e por você.

Você sempre será a minha melhor amiga, será a pessoa pra quem eu ligarei quando eu tiver feliz com alguma coisa e ansiosa pra contar algo, ou quando eu tiver P* da vida precisando desabafar.

Minha vaca preferida, você é muito mais do que uma amiga. Você é minha irmã! Irmã de alma, de coração... a irmã que eu escolhi, a pessoa em quem eu confio, a pessoa que me ajudou e ajuda a expressar meus sentimentos, que me ensinou a “dizer”.

Foi por sua causa que criei esse blog, é por sua causa que eu passei a escrever mais o que sinto, que aprendi que algumas coisas devem ser ditas, mesmo se ferirem, pois para se ter uma amizade verdadeira, o mínimo que se deve ter é sinceridade... É preciso ter verdade.

Não sei se você tem noção do quão importante a sua amizade é pra mim. Mas acredite, ela é imensurável!

Amo você, Cabeção!!!

PS: Não saiu o que eu queria, mas releva porque já são 4:50.

Vou dormir.

sábado, 15 de maio de 2010

Virgem por acaso: um "acaso" não muito bom!



Desafio Literário: Maio/2010
Tema: Chick-Lit
Autor do livro: Valerie Frankel
Editora: Record
Nº de páginas: 316

Ok! Entrei em outra roubada! Pensei que minha desventura no mundo dos livros não ia continuar - pelo menos não numa sequência. Depois de ter lido Opúsculo e não ter achado nem um pouco de graça, imaginei que levaria um tempo maior pra que me decepcionasse com outro livro, mas me enganei. A decepção bateu novamente à porta.

Quando li uma resenha do livro Stacy Temple, Virgem por acaso; criei toda uma expectativa e pensei que fosse rir horrores. Porém mais uma vez isso não aconteceu. O livro tem algumas tiradas engraçadas, mas não é nada daquilo que eu imaginava. Por muitos momentos a história é bem fraquinha e me deu sono.

Sei que a literatura Chick-lit não é nada muito profundo, mas pelo menos os livros que li do gênero foram legais. Mas esse da Valerie Frankel acabou se tornando, para mim, entediante. E olha que a história tinha tudo pra ser legal.

Stacy é uma designer que trabalha numa empresa virtual chamada calcinhas.com, e está há quase um ano sem sexo. Para evitar se tornar “virgem outra vez”, Stacy sai em busca de alguém que mude essa situação de revirginização. A protagonista passa o livro todo a procura de sexo e suas tentativas são meio que frustrantes. Frustração maior foi o final da história. Não vou dizer aqui se ela conseguiu o que queria ou não, mas que o final é besta, isso é. MUITO bobo!

Acho que a autora se perdeu um pouco na história. Sei que não sou A escritora – sou apenas uma tentativa de ser escritora – mas creio que ela poderia ter dado mais ênfase ao relacionamento de Stacy com o seu melhor amigo Charlie. As melhores cenas eram as deles dois. As melhores tiradas eram os diálogos entre eles, coisa que pouco aconteceu.

Com certeza não vou reler o livro já que depois de lê-lo, fiquei arrependida de tê-lo comprado -deveria ter comprado outro da Sophie Kinsella ou de outra autora – principalmente porque, infelizmente, Chick-lit é caro.

Da próxima vez, baixarei o e-book e tentarei ler pelo PC, apesar de odiar isso, pois amo ter o livro em mãos.

Espero não cair em outra roubada. De hoje em diante, procurarei ler mais resenhas antes de comprar qualquer livro que seja, mesmo sendo de uma escritora conhecida por mim.

Agora me resta continuar minha leitura de O segredo de Emma Corrigan e torcer pra não me decepcionar outra vez.



domingo, 9 de maio de 2010

O que é ser mãe?


PS: Se você está muito feliz com o dia de hoje, não leia esse post. Não quero estragar o final do seu dia. Isso aqui é só um desabafo. É o que eu queria dizer. Afinal, foi por isso que criei o blog. Então, para que depois você não se sinta revoltada com o que leu, vou logo avisando... É o oposto do que você poderia esperar para o dia de hoje.

Muitas mulheres quando falam sobre isso dizem que é a melhor coisa do mundo, que gerar um filho e tê-lo é indescritível, e ainda acrescentam que amor de mãe não tem igual. Amor de mãe é único! Amor de mãe é pra sempre! Blábláblá... O que mais encontro são frases feitas, discursos lindos e maravilhosos acerca da palavra mãe.

Não desmereço o que as pessoas falam e escrevem, e muito menos desmereço o significado da palavra, mas por muitas vezes essas palavras não me deixam satisfeitas ou não apresentam nenhum significado para mim.

Acredito no amor de uma mãe, não me entendam mal. Só creio que não podemos generalizar. Nem toda mãe é mãe. Nem toda mulher nasceu para ser mãe. Muitas, e não são poucas, só fazem gerar e colocar os filhos no mundo, mas não carregam nenhum sentimento. Talvez até carreguem, mas não aquele intenso que a maioria das pessoas descreve.

Hoje, ao acordar, fiquei pensando nisso. Fiquei pensando nesse dia, no dia das mães. O que iria comemorar? Com quem eu iria comemorar? Por que esse dia afinal? Admito que levantei da cama extremamente mal-humorada e creio que estou até agora.

Muitos podem se perguntar... Nossa!! O que aconteceu com ela? Por que escreveu isso num dia como hoje? Um dia que deveria ser alegre, um dia em que todos deveriam homenagear as suas mães, ela tá assim meio que... Revoltada? Não! Não estou revoltada! Acho que já passei dessa fase. Simplesmente não vejo motivo pra comemorar, nem pra homenagear ninguém.

Só estou cansada de todas essas frases feitas, desses clichês maternos, da gente ter uma “certa obrigação” de se mostrar feliz e radiante por ser o dia das mães. Cara, quem inventou esse dia não se questionou que tem gente que não tem mãe ou que a mãe não é tudo aquilo que se esperava dela?

Por que uma mãe pode abandonar seu filho, pode tomar certas atitudes que não condizem com papel que ela exerce, mas nós, filhos, temos que ser tolerantes, temos que amá-las, temos que aceitá-las, porque “mãe é mãe”? Ela nunca se portou como tal, mas é mãe? Difícil de entender.

Acho que eu, que nunca gerei um filho, que nunca “coloquei ninguém no mundo”, sou mais mãe do que ela. Inclusive, sou a mãe dela em muitos momentos.

É... Creio que me enganei... Acho que estou errada. Sim! Eu estou revoltada! Revoltada, porque hoje eu só queria ser a filha. Eu sempre quis apenas ser a filha.

Ser a mãe desde os 14 anos me fez amadurecer muito, é verdade. Mas não foi uma escolha que fiz. Foi uma imposição da vida, de certa forma... E quando eu achava que já estava quase me livrando deste “título”, desse cargo, creio que é agora que não vou me livrar mesmo, pois mais uma vez sei que ela virá novamente como uma criança desprotegida até mim. E eu? Bom! “Mãe é mãe, né?” Não é isso que dizem? E as “mães” parecem aceitar seus “filhos” de volta sempre, mesmo que um dia eles a tenham abandonado.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Como não falar dela de novo? Julgamento Mortal...

Falar que eu amei mais um livro da Série Mortal me tornaria uma pessoa redundante? Pois é... Então serei redundante, uma vez que, amei “Julgamento Mortal”.

Tem gente que me pergunta como posso gostar tanto da série, já que sempre são os mesmos personagens , pelo menos os principais e aqueles que fazem parte do cotidiano dos principais, e eu sempre respondo que o que me faz gostar tanto da série é justamente isso. Você acompanha a vida daqueles personagens livro a livro e, como disse num post anterior, eles acabam se tornado uma espécie de íntimo seu. O legal de você acompanhar a série é que você percebe como os personagens vão amadurecendo a cada livro e como o relacionamento entre eles vão criando laços mais profundos. Creio que isso foi o que me fez gostar tanto de Julgamento Mortal. Além dos assassinatos e mistérios de praxe, Nora, dessa vez, deu mais enfoque ao relacionamento de Eve e Roake.

Há muito tempo que eu queria ler mais sobre eles, queria que por um momento o relacionamento deles tivesse um “baque”. Não!!! Eu não sou doida. Mas às vezes mel demais enjoa. Sempre quis ler uma ceninha em que os dois “brigassem” por ciúmes e, principalmente, ler a reação de cada um. E isso aconteceu em Julgamento. Para alguns pode não ser nada, mas ler o sentimento de posse de Roarke em relação a Eve me fez confirmar o quanto aquele homem é apaixonado por ela e o que ele é capaz de fazer pela mulher que ama. Ok! Eu não duvidava, mas é sempre bom a gente confirmar. (aiai não se fazem homens como o Roarke)

Mostrar um pouco mais do relacionamento do casal nos faz cada vez mais nos encantar com ele, e ler os dois se roendo de ciúmes, preocupados um com outro ou a Eve pedindo conselhos à Mavis e enchendo a cara com a amiga, não tem preço. Não tem preço MESMO!!!! Fofo também foi ler a Eve conversando com a drª Mira. Cara, sou fã daquela médica!

Em relação ao assassinato, nesse livro, assim como em “Testemunha”, não tive nenhum sentimento negativo em relação ao assassino (a). O que senti foi pena... Não irei me estender nesse assunto pra não soltar nenhum spoiler. Só digo que consegui descobrir o assassino e o motivo do crime antes do final. \o/ Faz tempo que eu não conseguia desvendar um mistério. Rsrs

“Julgamento Mortal” foi excelente e, mais uma vez, Nora me deixou com um gostinho de “quero mais”. Estou doida pra ler “Traição Mortal”, nem sei se conseguirei esperar até agosto para o desafio literário.

sábado, 1 de maio de 2010

Se eu pudesse viver minha vida novamente...

Desafio Literário - Abril/2010
Tema:Escritores Latino-americanos
Autor do livro: Rubem Alves
Editora: Verus
Nº de páginas: 153


INSTANTES

Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser perfeito; relaxaria mais.
Seria mais tolo do que tenho sido; na verdade,
bem poucas coisas levaria a sério.

[...]
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabes, disso é feita a vida, só de momentos,
não percas o agora.[...]
Jorge Luís Borges

Há algum tempo eu ganhei um livro de Rubem Alves de uma grande amiga minha. Não nego que o deixei guardado no meu armário, pois Rubem Alves não é... o que posso dizer... o estilo de livro que eu goste muito. Mas, ao pegar o desafio literário, e como eu tinha pouco tempo para a leitura do mês de abril, resolvi resgatar esse livro de Rubem Alves do meu armário.
Após a leitura, cheguei a uma conclusão: Como foi que eu demorei tanto tempo pra ler esse livro?
Rubem Alves nos faz um convite à reflexão. Durante a leitura do livro pensei várias vezes o que ando fazendo da minha vida e se iria me arrepender algum dia. Pensei também em vários momentos pelos quais passei.
A leitura do livro foi como um retorno à minha infância, à minha adolescência, mas um retorno sem volta, pois não dá pra voltar e mudar algumas coisas. Porém, ao mesmo tempo que você percebe que não dá pra mudar, você também dá valor a alguns momentos vividos e fica contente por ter tido a oportunidade de ter “experimentado” aquilo.
Ter experimentado as brincadeiras na rua, sem ter o medo de ser assaltada, as conversas até tarde da noite na porta de casa, as reuniões com as amigas, o carinho da minha vó.
Rubem Alves me remeteu a uma infância que tenho muita saudade, trouxe para mim a lembrança do perfume da minha vó, mas também a tristeza de não ter aproveitado alguns pequenos instantes que na época parecia não ser tão importante, mas hoje, vejo a importância de cada momento.
Não tenho certeza do que eu faria se eu pudesse viver minha vida novamente. Creio que mudaria muitas coisas, mas outras, manteria da mesma forma, porque apesar de tudo, estou conseguindo vencer, estou conseguindo ser... Muito mais do que eu esperava há algum tempo....
A única coisa que sei, é que se eu pudesse viver minha vida novamente, teria lido as delicadas palavras de Rubem Alves antes e teria percebido o porquê da minha amiga ter me dado esse livro naquele momento da minha vida.